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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Encontro ao Desconhecido

 Apenas algo para passar o tempo, nada muito elaborado. =)

Capitulo 1

Eu estava deotada olhando as estrelas, o dia estava bom, o clima estava um pouco quente, até mesmo agora a noite, não que eu ligue muito, porque eu não sinto frio nem calor. Um pensamento me ocorreu, eu estou ficando cada vez mais só, sinto que falta algo em mim. Coisa estranha para se pensar, depois de tanto tempo sozinha agora eu vou sentir falta de alguém? Eu fiz a coisa certa quando decidi fugir. Não vou pensar mais nisso. Mas, bem que eu poderia mudar um pouco essa vida.
Como é que seria ter uma vida normal? Eu poderia tentar! Muitos fazem isso. Esse pensamento me deichou feliz! Para o resto do mundo era menor de idade, mas isso não seria um problema, um empurrãozinho ajuda de vez em quando. Eu quase ri desta vez. Isto está ficando estranho, tem acontecido muito isso ultimamente, humores, mudanças de humores. Bom, agora isso não era importante, isso até mesmo me ajudaria a se tornar mais humana! Eu tinha a noite toda, o que eu vou fazer até amanhecer? hum, eu podia ir até a escola e arrumar a papelada, finalmente uma vida normal!
Eu posso ficar com meu nome de verdade, só preciso criar um sobre-nome. Elena... Paradise. Quando cheguei na escola, foi muito fácil entrar lá, quase nenhuma vigilancia, nenhuma camera, nada empolgante, é claro se eu queria alguma coisa empolgante eu poderia tentar roubar um banco, apesar de eu ter quase 100% de certeza que eu conseguiria sem a camera se quer me pegar eu os sensores. Quando terminei na escola, fui me alimentar, a sede tinha piorado e isso não iria me ajudar amanhã. Eu fui para o centro da cidade, direto para um grande hospital, de preferência aqueles com grandes bancos de sangue com os estoques cheios!
Cheguei no balcão de atendimento, um jovem estava atendendo, geralmente são meninas, tanto faz. Ele nem se quer olhou para cima, e percebi que eu não tinha feito se quer um barulho quando cheguei no balcão, bati minhas unhas no balcão de madeira, ele se assustou um pouco e olhou para cima, eu estava rindo.
-Desculpe - disse.
-Ou, não foi nada, em que posso ajuda-la?
Bem, é claro que eu não falaria o que eu realmente queria com tantas testemunhas por perto, então mudei minha voz, para uma mais doce e brinquei um pouco com a mente dele.
-O que acha de outro lugar?
Nada interessante, fácil de mais. Ele se levantou com forme eu mandei  e me chamou, vendo se não tinha ninguém a vista e abriu um consultório vazio, eu entrei e ele foi atrás de algumas bolsas de sangue.
Depois de uns 10 minutos ele voltou com 2 bolsas de sangue enroladas em uma toalha, entrou no consultório e se sentou na cama hospitalar e ficou me observando. O que não seria bom, porque assim que ele me visse bebendo sangue começaria a berrar e fazer o maior escândalo, fui para o pequeno banheiro que tinha dentro do consultório e antes de esntrar me certifiquei que ele não saíria dali ou gritaria.
Assim que acabei de tomar, o que não levou se quer dez minutos, ele continuava sentado, com o rosto pálido e olhos grandes com o medo, acei que ele tinha em visto tomar sangue, mas ele não estava olhando para mim, ele estava olhando para frente, perto da porta, tinha um homem encostado casualmente na parede, um corpo jogado em seus pés. Provavelmente um segurança, roupas pretas. Mas o que eu estava fazendo analizando o corpo era só um corpo eu tinha que me preocupar com o caro, isso sim. Esqueça o corpo, disse a mim mesma.
Mas antes de se quer dar mais um passo, fiz com que o menino que me ajudou jamais conseguisse contar nada do que veria hoje, se ele sobrevivesse, e se eu morresse pelo menos o segredo estava a salvo!
O cara encostad na parede se quer olhou para cima, ele estava analisando o cara ao seus pés, e depois olhou para o cara sentado e depois para mim.
-Elena?
-Quem é você?
-Um amigo, dependo da sua escolha!
-QUEM É VOCÊ?
-Já lhe disse. Tudo depende de sua escolha!
-Eu te pedi amigavelmente.
Eu tentei ao máximo entrar na mente dele, mas parecia que tinha um bloqueio. Olhei para ele assustada, nunca houve alguém que eu não conseguisse entrar na mente.
-Você não vai conseguir. Você não é a unica que tem dons.
Olhei atrás de mim, tinha uma janela, certamente daria tempo para mim pular pela janela e sair correndo, mudar de estado. isso é o que tenho que fazer. quando eu estava quase me preparando para saltar pela janela ele disse.
-Eu não faria isso se fosse você. Tem outros lá fora e eles não são tão amigaveis como eu.
-O que você quer?
-Quero que você venha comigo.
-Para onde?
-Ah, Elena, você acha que vamos lhe dizer o lugar? Elena, só queremos a sua ajuda, depois disso você será livre para ir.
-Porque eu faria isso?
-Pessoas podem se machucar.
-Pois é acontece o tempo inteiro. E o que eu tenho haver com isso?
-Um certo garotinho de uns dois anos, poderia estar chorando por sua mãe, e sabe, nós resolvemos que ele deveria ver a mãe dele, mas ele é tão frágil, ele pode se machucar a qualquer momento, sabe como são vampiros, dificil de se controlar. - Ele me olhou de um jeito selvagem - Mas não é impossivel Elena, então o que me diz? Vai arriscar a vida deste pobre garotinho?
-não sei do que está falando  - Minha voz saiu perfeitamente normal, mais por dentro eu estava ao pedaços, não podeia ser, como ele acharam ele? Quem, quem sabe não seja ele! Pode não ser ele.
-Acha que eu não sei? Christian está em suas mãos só depende de você se ele vive ou não. Ah, você ainda não acredita em mim. Pois bem, eis aqui uma prova.
Ele retirou um celular de sua jaqueta e me mostrou um video, o video começava com uma foto, de uma criança deitada num colchão velho jogado em um quarto escuro, ele tinha medo do escuro, seu rosto assustado e olhos cheios de lágrimas, ele tinha o cabelo castanho claro como o meu e olhos verdes, como o do pai, sua pele pálida, depois o video começou, ele estava chorando e chamando pela mãe desesperadamente. O video acabou, mais eu só conseguia olhar para onde o celular estava a poucos segundos atrás.
-SEU MOSNTRO. - Gritei, minha voz já não estava nenhum pouco parecida com uma voz humana.
-Não é isso que nós somos Elena? Então, você vem conosco?
Eu não pude falar, balancei minha cabeça concordando, ele segurou meu braço forte o suficiente para quebrar, mas antes de sairmos, ele olhou para o humano sentado com olhos arregalados.
-Ele não vai falar nada.
-Claro, mas não quero arriscar.
Um outro homem entrou no consultorio e foi até o humano, e com um gesto rápido quebrou seu pescoço, rápido e sem dor. O som do osso quebrando ficou soando na minha cabeça, jamais iria tirar esse peso de cima de mim, jamais esqueceria o rosto assustado dele.
O vampiro que estava ao meu lado, sorriu com a morte do humano. Eu olhei para o chão, enquanto ele me guiava, eu não queria mais ver, não queria ver o que ia acontecer agora, eu escutei o som de sucção veio alto nos meus ouvidos, mesmo fora do hospital parecia que eu continuava ouvindo o crack e depois o som de sucção. Era minha culpa ele estar morto. O peso da morte de um inocente sempre estaria comigo.
Ele abriu a porta de um carro e me empurrou lá para dentro, com uma força desnecessária. Ao meu lado direito estava um cara sentado olhando para fora, a primeira coisa que percebi era que seu coração pulsava, sua mãos estavam juntas e amarradas em seu colo. O vampiro que me trouxe aqui, fechou a porta e logo depois eu escutei um clique, ele entrou na porta da frente e esperou. Depois de mais ou menos um minuto o outro cara entrou no carro, no meu lado, sua boca ainda tinha um pouco de sangue, assim que ele se sentou, percebendo o que eu estava vendo, passou a língua em seus lábios limpando o sangue. O humano ao meu lado fez um barulho de assustado e eu olhei para ele, para saber o que era. E quando eu realmente olhei para ele, eu percebi quem ele era. Meu coração se partiu, se ele ainda podesse bater ele estaria acelerado agora. O cabeo dele um castanho clao, com algumas mechas loiras e olhos verdes, me eram tão acolhedores, tão gentis, e agora eles estavam surpresos e de surpresa passou para raiva.
-Você nos abandonou.
Aquelas palavras me acertaram de tal modo, que eu queria morrer, nada poderia me fazer sofrer mais do que aquelas palavras.
-Por que Elena? Por que?
Eu fiquei calada, e olhei para ele, se eu pudesse estaria chorando, mas provavelmente meu rosto estaria contorcido de dor.
-Não tive escolha.
-Mentira. Sempre há uma escolha!
-Não no meu caso Gabriel. Eu tive que fazer o que era melhor para vocês. Tente me entender.
-Te etender. Você apenas... sumiu, sem nenhuma explicação, nenhum bilhete, nenhum telefonema, nada. Você me deixou, me abandonou, abandonou o Christian. Ele ficou perguntando de você durante meses, chorando, querendo você. Você acha que foi fácil acalmar ele? E ele ainda pergunta de você. Chora por você. Você é uma egoista, o que aconteceu? Não aguentou cuidar de um filho e decidiu que não o queria mais? Decidiu que não queria ver nós mais? Aí você... some.
Ele estava quase gritando, sua respiração estava acelerada, e eu deichei ele se acalmar.
-Não fale do que não sabe! Acha que foi fácil para mim deixar tudo isso para trás? Eu amo meu filho mais do que qualquer coisa, e foi por isso que fui embora. E você tem razão, eu sou egoísta, porque eu nem se quer fui capaz de sair desta cidade para proteger meu filho direito, eu sou uma egoísta por não conseguir ficar sem ver ele. Sem ver você.
Eu disse com minha baixa e gentil. Eu estava olhando para minnhas mãos juntas, quando percebi que ele estava chorando, ele que quase nunca chorou que sempre escondeu seus sentimentos. Que eu só vi chorar duas vezes na vida, quando disse que estava indo embora depois de uma briga que tivemos, uma briga e feia, e quando nosso filho se machucou e foi para o hospital. Olhei para ele, ele estava de cabeça baixa, as cordas na sua mão estavam cortando seus pulsos, isso não ficaria bom se começasse a sangrar, e então coloquei minhas mãos na dele e ele ficou rigido, se foi por causa da frieza da minha pele ou por causa de eu ter tocado ele, eu não sei. Peguei as cordas na minha mão e puchei elas, elas cederam fácil com minha força.
E a corda ficou em seu colo, seus pulsos no mesmo lugar, ele já tinha parado de chorar, e olhava para a corda, a pegou em sua mão e olhou para mim.
-Elena...
E eu recebi uma pancada no lado da minha cabeça, e longe eu escutei o Gabriel gritar, eu queria ajudar, mas meus braços e pernas estavam muitos pesados e até mesmo falar parecia dificil. A ultima coisa que senti foi alguem caindo em cima de mim.
Não sei ao certo quanto tempo passou, eu escutei um gotejar  perto, abri meu olhos e reconheci rapidamente o lugar onde estava, o lugar onde Christian estava no video, olhei ao meu redor, nenhum sinal dele, mas o Gabriel estava em canto sentado encolhido, seus braços em volta de seus joelhos e ele me olhava como se eu fosse um monstro e como se tudo isso fosse minha culpa. Claro, isso tudo era minha culpa, ele tinha o direito de me olhar assim, porque eu era um monstro mesmo. Me levantei e fui até uma janela com barras. Quando estava prestes a tocar as barras uma voz veio atrás de mim.
-Não faria isso se fosse você.
Me virei e o cara que me trouxe para cá estava sentado em uma cadeira na sombra, onde antes eu não o tinha visto.
-Eu estava conversando com seu marido, e nós trocamos algumas informações sobre você. Parece que você não estava sendo uma boa esposa, esconde segredos de seu marido. Isso é feio Elena. Tsi, Tsi, Tsi, Tsi. Bem, agora que você já acordou, podemos conversar sobre negocios...
-onde está meu filho?
-Oh, ele está sendo bem tratado.
-EU QUERO VER MEU FILHO, SEU MONSTRO!
Gritei, minha voz nada humana, e escutei o Gabriel gemer e se encolher ainda mais contra a parede e seu coração acelerar.
-Creio que você tera de ser mais gentil se quer alguma coisa.
-O que você quer de mim?
-Elena! Você ainda não sabe? Mesmo? Eu acho que sabe! Eu quero achar ele! Onde ele está?
-Quem?
-Seu criador.
Abri minha boca para falar que não sabia e ele me interrompeu.
-Não diga que não sabe Elena, você conhece as regras, ele deve ter lhe ensinado as regras, porque se não você teria dito ao seu marido o que tinha acontecido com você, teria ficado com  seu filho. Onde ele está Elena?
-Agora, neste momento eu não sei, ele foi embora a alguns dias!
-ok. Estou sendo muito paciente. Vou te dar mais uma chace. Onde ele está? Elena! Me diga, ele carregava um livro com ele?
-Ele tinha muitos livros.
-Um livro me que ele não deichava em nenhum lugar,não saia sem ele, um livro com capa vermelha, em couro e um símbolo na sua capa.
Eu abri minha boca para dizer que sim, mas e se eu dissesse que sim, o que ele faria a seguir? Ele poderia matar o Christian e o Gabriel.
-Quero ver meu filho.
-Já esperava por isso. Tragam o menino.
Ele disse num celular. Ele ficou me encarando, escutei passos e um coração pulsando, meu coraçãos e quebrou mais uma vez. A porta abriu e um vampiro estava com meu filho em seu colo, ele estava dormindo, se eu não pudesse escutar seu coração, pareceria que ele estava morto, de tão imovel que ele estava. Fui em direção ao vampiro que o trouxe o peguei de seus braços, rapidamente dois caras apareceram atrás dele, acho que pensaram que eu iria fugir, eu fui para trás com meu filho, acariciei sua buchecha rosada e dei um beijo em sua cabeça, como eu senti falta dele.
-Elena. Estou esperando.
-Se eu te responder, o que vai acontecer a seguir?
-Depende de sua resposta.
-O que acontece?
Com um suspiro ele respodeu.
-Não vou mentir para você. Você terá de ficar aqui por mais algum tempo, existem mais... informações que queremos de você.
-E meu filho, o que acontece com ele?
-Ele vai ficar bem, se você colaborar.
-Quero ficar com ele.
-Elena, esta não é uma boa idéia, você ainda é jovem, pode acontecer algo de que se arrependerá pelo resto de sua... bem, até quando você ainda existir.
-Eu quero ficar com ele por um tempo. É só o que eu lhe peço. Juro que vou dar qualquer informação que quiser, só quero que meu filho fique a salvo e que eu tenha um tempo com ele.
-OK. Então?
-Tenho sua palavra?
-Sim.
-Sim. Ele tem este livro e nunc ao larga!
-Por enquanto é só do que precisamos.
Todos ele sairam, eu fui para o colchão e me sentei, com meu filho em meus braços, ele dormia tão profundamente.
-Ele... ele... está bem?
-Sim.
Um suspiro de alivio saiu dele, ele veio para mais perto de mim, pegou meu filho o levou para longe de mim. Eu só olhei para ele, machucada com o que ele fez.
-Tudo bem amor, tudo vai ficar bem, papai está aqui, nada vai te fazer mal. Nada. Prometo.
-Gabriel. O que ele te dissse?
-Tudo.
Eu só o encarei, ele deve estar com medo de mim, com repulsa, deve me achar um monstro, deve até pensar que posso machucar nosso filho. Mas eu nunca seria capaz disso. Nunca.
Ele soltou um suspiro e disse.
-Desculpe.
-Pelo o que?
-Pelo o modo como eu agi.
-Não, você está certo. Eu sou um monstro, e é óbvio que você quer proteger nosso... seu filho de mim.
Coloquei minha maõ no meu rosto e desejei poder chorar, para pelo menos tirar toda essa magoa de dentro de mim. Ele deitou Christian no colchão e veio ao meu lado, tentou de todas as formas tirar minhas mãos do meu rosto e não conseguio, e acabou desistindo.
-Elena... ele ainda é seu filho. Nosso filho!
Eu se quer mover um musculo.
-Elena, eu não acho você um monstro. Pense pelo lado positivo... Nunca vamos nos preocupar com potes de vidro. Você sempre vai ser capaz de abri-las sozina!
Tirei minhas mãos do meu rosto e dei risada, isso foi uma das coisas que eu sempre amei nele, a capacidade de me fazer rir quando parecia impossivel!
-Assim que eu gosto de te ver!
-Obrigada!
-Sem problema!
Ele me abraçou, ignorando a frieza, ficamos assim por um tempo, eu quase podia ouvir ele bater os dentes com o frio.
-Você vai morrer congelado!
-Não vou não.
-Vai sim.
-Nã...
-MAMÃE!
O Christian acordou, se levantou e correo para o meu colo, me abraçando.
-Oh, meu pequeno. Senti sua falta!
Após alguns minutos com meu filho eu me senti muito melhor, eu tinha perdido tanta coisa, ele não parava de me contar coisas, e de dizer que me amava, como se soubesse que nunca mais me veria. Mais tarde, quando estava escurecendo levaram ele, fiquei quieta em um canto e Gabriel começou a gritar e bateu em um dos homens. Acho que eles não se importavam tanto assim com o Gabriel, pois deixaram ele comigo de noite, depois que eles saíram ele ficou gritando comigo, porque eu não disse nada ou não fiz nada de novo, eu nem se quer respondi ele. Minha sede estava piorando, eu estava presionada na parede, o mais longe possivel do Gabriel, mas cada vez que ele falava alguma coisa vinha pra mais perto de mim. A minha garganta estava em chamas, uma dor insurpotavel, minha boca estava seca, pedindo por sangue e o Gabriel não estava facilitando isto.
Quando ele percebeu, o que foi depois de uns trinta minutos, ele perguntou o que estava acontecendo, vindo para mais perto de mim. Perto de mais, era eu só fazer um movimento do meu braço ele cairia desacordado e eu teria livre acesso ao seu pescoço, eu podia ver as veias dele, ouvir seus batimentos molhados com sangue, o sangue fluindo por todo o seu corpo.
-Se... afasta!
-o que?
-perto de mais.... sede!

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